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História de Tauá

Tauá é uma palavra de origem indígena que significa "Barro Vermelho". Chamou-se inicialmente São João do Príncipe e São João do Príncipe dos Inhamuns.

Criação do município e crescimento populacional
Suas origens datam do dia 14 de dezembro de 1801, o Ouvidor Gregório José da Silva foi até a povoação de Tauá para elevar o local à categoria de vila. No dia 3 de maio foi instalada a vila. No dia 2 de dezembro de 1889, o local passou a se chamar São João do Príncipe dos Inhamuns. Recebeu a categoria de cidade em 2 de agosto de 1929, quando retornou.

Toponímia: " Barro ". Mais informações sobre toponímia.
Data da elevação a categoria de vila: 3 de maio de 1802.
Data da elevação a categoria de cidade: 2 de agosto de 1929.
Padroeira: Nossa Senhora do Rosário ( 07 de outubro ).

Inicialmente chamado de São João do Príncipe e São João do Príncipe dos Inhamuns, Tauá tem suas origens remontando ao início do Século XVIII.
O fazendeiro Lourenço Alves Feitosa, foi o ocupante das primeiras terras na região. Desses referenciais de preeminência consta a doação de uma sesmaria, contendo uma légua de frente por três de fundo e situado na ribeira do rio Jucá (1708).












Os primeiros colonizadores de Tauá.
Quando os colonizadores chegaram aos Inhamuns encontraram essas terras habitadas pelos índios jucás, cuja ocupação de terras sob seus domínios ficavam entre os atuais municípios de Jucás e Arneiroz.

Como forma de defenderem-se dos ataques de invasores, os índios construíram uma fortaleza no saco do Coronzó, conhecida como as Muralhas Rochosas, que fica ao lado da Serra Grande. Essa fortaleza servia também para demarcar o território indígena.

Na chapada da Serra Grande, os índios jucás cultivavam mandioca, com a qual faziam a farinha para sua alimentação; tinham também habilidades no preparo de amêndoas do faveleiro e bolo da substância retirada do caroço de mucunã. Nos anos escassos, os jucás alimentavam-se de misturas preparadas com raízes, como a da mandioca, coroatá e mucunã. No verão, além de se alimentarem da caça e da pesca, completavam sua alimentação com as frutas do umbuzeiro, encontrado com abundância ao longo do Rio Umbuzeiro.